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Decodificando a realidade – A informação é fundamental

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Decodificando a realidade – A informação é fundamental

Desde os tempos da Grécia Antiga, os pensadores ocidentais têm defendido predominantemente duas perspectivas e visões de mundo principais sobre a natureza fundamental da existência. Uma perspectiva dominante postula que a consciência ou mente é a realidade fundamental. Deste ponto de vista, o universo físico ou emana de uma consciência pré-existente ou é moldado por uma inteligência anterior, ou ambos. Conseqüentemente, é o reino da mente, e não o físico, que é considerado a realidade primária ou última – a origem ou a força capaz de influenciar o universo material. Filósofos como Platão, Aristóteles, os estóicos romanos, pensadores judeus como Moisés Maimônides e estudiosos cristãos como São Tomás de Aquino adotaram variantes dessa noção. Esta mentalidade também prevaleceu entre muitos pioneiros da ciência moderna durante a era conhecida como revolução científica (1300-1700), que acreditavam que a sua exploração da natureza validava a existência de um “Ser inteligente e poderoso”, conforme articulado por Sir Isaac Newton, subjacente o universo. Esta postura filosófica é frequentemente denominada idealismo, destacando a primazia das ideias sobre a matéria física.

Paul Davies, diretor do BEYOND, destaca uma mudança de paradigma que está ocorrendo na comunidade da física, onde um número crescente de físicos está reconsiderando os elementos fundamentais do universo. Tradicionalmente, a matéria tem sido vista como a substância primária da qual emerge todo o resto – forças, energia e até mesmo espaço-tempo. A informação, por outro lado, era vista mais como um subproduto ou um atributo secundário do mundo físico. No entanto, esta visão tradicional está a ser desafiada pela noção de que, ao nível mais fundamental, o universo pode ser fundamentalmente composto por informação e pelos processos pelos quais esta informação é organizada, manipulada e transformada. Nesta perspectiva emergente, a própria matéria é vista como uma manifestação ou propriedade emergente de processos informacionais subjacentes. Isto sugere que o que percebemos como físico pode não ser tão sólido ou fundamental como acreditávamos. Expandindo isto, se considerarmos a ideia de que a informação é a base da realidade, ela abre investigações filosóficas e metafísicas que vão além do discurso científico convencional. Uma proposição intrigante é que a matéria, a energia e mesmo o espaço podem não possuir uma estrutura física intrínseca, mas podem ser manifestações de algo mais abstrato, semelhante à forma como as imagens num ecrã de computador emergem do código binário. Esta linha de pensamento alinha-se com algumas interpretações da mecânica quântica, onde as partículas não têm estados definidos até serem observadas, sugerindo uma realidade que depende de informação e não de entidades físicas independentes. Numa tal estrutura, o universo físico pode ser semelhante a uma projeção holográfica, onde a profundidade, a solidez e a separação são experimentadas perceptualmente, mas pode não refletir uma verdade física subjacente.

Indo um passo adiante, se considerarmos a informação como o substrato fundamental da realidade, isso leva a questões especulativas, mas fascinantes, sobre a natureza da consciência e as origens desta informação. Ela postula que talvez o nosso universo, com toda a sua complexidade e complexidade, possa ser o produto de uma mente consciente – uma inteligência última ou um “Criador Primordial”. Nesta visão, o que percebemos como realidade física poderia ser semelhante a pensamentos ou ideias dentro da mente deste Criador Primordial, onde matéria, energia e espaço não são entidades tangíveis, mas expressões de uma consciência divina. Esta perspectiva ressoa com algumas antigas tradições filosóficas e espirituais que vêem o mundo material como uma ilusão ou Maya, sugerindo que subjacente ao mundo dos fenómenos está uma realidade mais profunda e fundamental que está além do físico. Nesta visão, a ciência e a espiritualidade convergem na noção de que a essência de toda a existência pode ser informativa ou baseada na consciência, em vez de material. Esta reimaginação radical da fundação do universo desafia os nossos pressupostos mais básicos sobre a realidade e convida a uma exploração mais profunda da própria natureza da existência. A visão teísta, em contraste com a naturalista, postula que a informação, e não a matéria ou a energia, é o elemento fundamental a partir do qual tudo no universo é construído. Esta perspectiva sustenta que as origens e os comportamentos dos fenómenos ao nível microscópico, como a energia e a matéria, podem ser elucidados através da informação. No entanto, como sublinhado por pensadores como Deutsch e Wheeler, qualquer elemento fundamental proposto para o universo também deve explicar a sua própria génese. Isto leva-nos ao enigma de como algo pode emergir do nada, ou como a informação inicial pode surgir de um estado de vazio absoluto. Isto leva a uma questão abrangente: é possível que exista um princípio singular e abrangente ou uma “equação mestra” que possa descrever a totalidade do universo? No centro desta exploração está a investigação mais cativante e fundamental: Por que a realidade existe e qual é a sua fonte? Antes de entrarmos na interconexão das coisas, devemos confrontar a questão mais primordial da sua própria existência. Enquadrar a realidade em termos de “bits de informação” não só oferece insights sobre a razão pela qual a realidade existe, mas também esclarece como tudo dentro dela está interligado, tornando evidente a natureza da existência e a sua rede de relações.

Na física e na ciência da computação, “informação” é um conceito bem definido com propriedades e comportamentos específicos. Ampliar o conceito de informação para ser o elemento fundamental da realidade física requer redefinir o que a informação significa de uma forma que englobe as leis e os fenómenos físicos. Os céticos argumentam que esta redefinição não é simples e poderia estender o conceito de informação para além da sua aplicação útil ou significativa. A visão predominante na ciência sustenta que tudo o que existe é de natureza física. Esta visão está profundamente enraizada no método científico e é apoiada por um vasto conjunto de pesquisas e experimentações. Os críticos argumentam que redefinir a realidade fundamental como não-física (informação ou consciência) sem provas físicas concretas desafia a própria base da investigação científica. O idealismo, a postura filosófica que postula a consciência ou a mente como a substância fundamental da realidade, enfrenta obstáculos significativos quando reconciliado com a compreensão científica contemporânea e a metodologia empírica. Embora o idealismo ofereça uma reimaginação radical da natureza da existência, posicionando a consciência no centro de tudo, esta perspectiva diverge marcadamente dos quadros que sustentam grande parte da ciência moderna.

A questão central nesta exploração é se existe um princípio singular e abrangente que possa encapsular a totalidade do universo. No centro desta investigação está a questão fundamental: Por que a realidade existe e de onde ela se originou? Para abordar a interconectividade dentro do universo, devemos primeiro lidar com a questão mais fundamental da própria existência. O conceito de “informação” oferece insights sobre ambas as questões. A informação é considerada um aspecto mais elementar do universo do que a matéria ou a energia. Ver o universo através das lentes dos “bits de informação” lança luz sobre a existência da realidade e a rede de conexões dentro dela, fazendo com que esses conceitos pareçam muito mais intuitivos. Numa postura filosófica, que se afasta do materialismo tradicional, a matéria física delineada pelo Modelo Padrão da Física é um fenómeno secundário que emerge de uma estrutura informacional subjacente. A noção de que o nosso universo pode assemelhar-se a um holograma está ganhando cada vez mais força. Com os avanços na computação quântica, os físicos estão preparados para fundamentar esta teoria com evidências convincentes.

Em 2015, foi oferecida uma perspectiva interessante, desafiando as noções convencionais sobre os componentes fundamentais do cosmos. Em vez de átomos, partículas, energia, mecânica quântica, forças, campos ou a estrutura do espaço-tempo, a “informação” foi proposta como o elemento central da realidade. Ecoando o princípio "It from bit" do falecido físico John Archibald Wheeler, esta visão postula que todas as entidades no universo, ou 'isso', são essencialmente derivadas de unidades informacionais, ou 'bits'. Paul Davies articula uma mudança na perspectiva científica, onde tradicionalmente a matéria era vista como a substância primária, sendo a informação um derivado. Em contraste, uma facção crescente de físicos sugere agora a inversão desta hierarquia. Eles propõem que, no nível mais fundamental, o universo pode ser fundamentalmente sobre informação e seu processamento, com a matéria emergindo como uma noção consequente.

Seth Lloyd, especialista em informação quântica do MIT, propõe uma analogia intrigante, sugerindo que o universo funciona de forma muito semelhante a um computador. Ele explica isso apontando que os elétrons exibem spin, que a mecânica quântica nos diz que pode estar em um de dois estados: “para cima” ou “para baixo”. Esses dois estados têm uma semelhança impressionante com o sistema binário usado na computação, com bits representando os dois estados. Lloyd postula que, no seu nível mais fundamental, o universo é feito de informação, com cada partícula elementar servindo como portadora de informação. Ele coloca a questão: "O que é o universo?" e responde descrevendo o universo como um sistema físico que organiza e processa sistematicamente informações, capaz de realizar qualquer cálculo que um computador possa. Lloyd leva esta analogia mais longe, sugerindo que a operação do universo como um computador não é apenas uma estrutura metafórica, mas uma descrição literal de como o universo funciona. Na sua opinião, cada transformação no universo pode ser vista como uma forma de computação, tornando esta perspectiva uma reivindicação significativa no campo da física. Ecoando esse sentimento, o físico Stephen Wolfram, conhecido por criar o Mathematica e o Wolfram Alpha, destaca a informação como um conceito fundamental em nossa era. Ele sugere que a complexidade observada na natureza pode ser atribuída a regras simples, que ele acredita serem melhor compreendidas através das lentes da computação. De acordo com Wolfram, essas regras computacionais simples sustentam fundamentalmente o universo.

A Teoria do Universo Biocêntrico oferece uma abordagem diferente, argumentando que a própria vida dá origem às construções do tempo, do espaço e do cosmos. Esta ideia desafia a noção de tempo como uma entidade independente, sugerindo, em vez disso, que a nossa percepção do tempo está intrinsecamente ligada às capacidades de observação da vida. Para ilustrar esta proposição, considere assistir ao filme de um torneio de tiro com arco. Se o filme for pausado, a flecha em pleno vôo parece congelada, permitindo a determinação precisa de sua posição, mas com perda de informação sobre seu impulso. Este cenário traça paralelos com o princípio da incerteza de Heisenberg, que postula que medir a posição de uma partícula compromete inerentemente o conhecimento do seu momento e vice-versa. Do ponto de vista biocêntrico, as nossas percepções, incluindo o tempo e o espaço, não são realidades externas, mas são continuamente reconstruídas nas nossas mentes a partir da informação. O tempo é percebido como uma série de estados espaciais processados ​​pela mente. Portanto, o que percebemos como realidade é uma função da mudança de imagens mentais. Esta perspectiva argumenta que o que atribuímos a um “tempo” externo é apenas a nossa forma de interpretar as mudanças. Da mesma forma, o espaço não é considerado uma entidade física, mas uma estrutura dentro da qual organizamos as nossas experiências sensoriais, enfatizando ainda mais o papel central da informação na formação da nossa compreensão do universo.

Muitos de nós ainda aderimos ao conceito newtoniano de espaço, imaginando-o como um vasto recipiente sem paredes. No entanto, esta visão tradicional do espaço é fundamentalmente falha. Em primeiro lugar, o conceito de distâncias fixas entre objetos é minado pela teoria da relatividade de Einstein, que mostra que as distâncias podem mudar com base em fatores como a gravidade e a velocidade, eliminando a ideia de distância absoluta. Em segundo lugar, o que percebemos como espaço vazio está, de acordo com a mecânica quântica, repleto de partículas e campos potenciais, desafiando a noção de vazio. Em terceiro lugar, o princípio do emaranhamento quântico sugere que as partículas podem permanecer ligadas e influenciar-se umas às outras instantaneamente ao longo de grandes distâncias, questionando a ideia de separação. Em sua obra "INFORMAÇÃO-CONSCIÊNCIA-REALIDADE", James B. Glattfelder introduz a noção provocativa de que a consciência pode ser um aspecto fundamental do universo. Historicamente, a física considerou elementos como espaço, tempo e massa como fundamentais, com leis como a gravidade e a mecânica quântica governando-os sem serem redutíveis a princípios mais simples. Glattfelder argumenta que a consciência, assim como os fenômenos eletromagnéticos da era de Maxwell, não pode ser explicada pelos fundamentos existentes e, portanto, deve ser considerada uma entidade fundamental. Esta perspectiva não exclui a consciência da investigação científica; em vez disso, fornece um novo elemento fundamental para a exploração. Glattfelder sugere ainda que a conexão entre a consciência e os processos físicos pode ser melhor compreendida através das lentes do processamento de informações. Isto implica um espectro de consciência ligado à complexidade do processamento da informação, que vai do simples ao altamente complexo. Esta visão alinha-se com observações de físicos e filósofos que observam a natureza abstrata da física, que descreve a estrutura da realidade através de equações sem abordar a essência subjacente. A pergunta de Stephen Hawking sobre o que “põe fogo nas equações” aponta para uma investigação mais profunda sobre a essência da realidade. De acordo com esta perspectiva, é a consciência que anima as equações da física, sugerindo que o fluxo de consciência é o que a física descreve em última análise, oferecendo uma ligação profunda entre a consciência, a informação e a estrutura da realidade.

No domínio da física quântica, a natureza da matéria é profundamente redefinida, desafiando as nossas percepções clássicas. Cientistas renomados mergulharam nos níveis atômicos e subatômicos, revelando que o que consideramos matéria não existe no sentido tradicional e tangível. Em vez disso, a matéria é a manifestação de forças subjacentes que fazem com que as partículas atómicas vibrem e se unam, formando o que percebemos como o mundo físico. Isto leva à postulação de que uma força consciente e inteligente sustenta estas interações fundamentais, servindo como o tecido a partir do qual toda a matéria é tecida. Werner Heisenberg, uma figura central na mecânica quântica, observou que os átomos e as partículas elementares não são entidades concretas, mas representam um reino de possibilidades ou potencialidades, desafiando a noção de uma realidade material fixa. Refletindo sobre estas percepções, torna-se evidente que os menores constituintes da matéria são melhor descritos como formas ou ideias matemáticas, em vez de objetos físicos no sentido convencional. Esta perspectiva alinha-se com a filosofia platônica, onde formas ou ideias abstratas são a realidade última.

Sir James Hopwood Jeans
Hoje há um amplo consenso, que no lado físico da ciência se aproxima quase da unanimidade, de que o fluxo de conhecimento está se encaminhando para uma realidade não-mecânica; o universo começa a parecer mais um grande pensamento do que uma grande máquina. A mente não aparece mais como um intruso acidental no reino da matéria; começamos a suspeitar que deveríamos antes saudá-lo como criador e governador do reino da matéria...5 A

física quântica revela ainda que os átomos são compostos de vórtices de energia dinâmica, continuamente em movimento e emanando assinaturas de energia distintas. Este conceito, muitas vezes referido como “o Vácuo” ou “O Campo do Ponto Zero”, representa um mar de energia que sustenta e sustenta o universo físico, destacando a natureza efêmera e interconectada do que chamamos de matéria.

No que diz respeito à energia, tradicionalmente definida na física como a capacidade de realizar trabalho ou induzir calor, surge a questão de saber por que é descrita apenas como uma "propriedade" e não como uma força mais activa e dinâmica. Esta investigação abre a porta a interpretações mais metafísicas, como considerar a energia como a expressão activa de princípios universais fundamentais, semelhantes à "palavra" em contextos teológicos, onde a palavra falada carrega o poder de criação e transformação. Sob esta luz, a matéria, muitas vezes percebida como estática e tangível, é reinterpretada como uma manifestação de energia, enfatizando a natureza fluida e interligada de tudo o que existe. Esta perspectiva convida a uma visão mais ampla e holística do cosmos, onde as distinções entre matéria, energia e informação são vistas como diferentes expressões de uma realidade subjacente unificada.

Hebreus 11:3 Pela fé entendemos que o universo foi formado por ordem de Deus, de modo que o que é visto não foi feito do que era visível.
Atos 17:28 : Pois Nele vivemos, nos movemos e existimos, como também alguns de seus poetas disseram: 'Pois também somos Sua descendência.'
Romanos 11:36  Porque dele, por meio dele e para ele são todas as coisas.
João 1:3  Por meio dele todas as coisas foram feitas; sem ele nada do que foi feito foi feito.
Colossenses 1:16  Porque nele foram criadas todas as coisas: as que há nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam potestades, sejam governantes, sejam autoridades; todas as coisas foram criadas por meio dele e para ele.


Decodificando a realidade – A informação é fundamental 29e80210

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